Com a divulgação recente da pirâmide do futebol, por parte da UEFA, e mesma vêm sensibilizar todas as suas federações, e por consequência todas as associações de futebol, os seus clubes, dirigentes, agentes desportivos, jogadores, pais e espectadores, para uma correta articulação da idade do jogador com o nível competitivo exigido ao mesmo.

Insistir, em metodologias de treino e formatos de competições, ser ter em conta com a realidade documentada, e na evolução natural do jogador desde a sua iniciação até à sua maturação, irá continuar a ter como resultados, a abandonos excessivos prematuros de jovens da pratica desportiva, bem como a enormes tensões entre todos os agentes desportivos por excessivas expectativas e pressões descontextualizadas em escalões do futebol infantil e mesmo em alguns escalões do futebol júnior.
Urge deste modo que todos os envolvidos, falem a mesma linguagem e percebam de uma vez por todas da importância de um crescimento tranquilo e gradual em cada fase do futebol.
É neste momento, em função o atrás descrito, cada vez mais consensual, baseado em estudos concretos sobre a maturação física e psíquica da criança, bem como na sua capacidade de aprendizagem, que o crescimento atrás referido é feito através de etapas bem definidas em longo de cada área, como é demonstrativo a figura seguinte.

Após um longo debate nos últimos anos em Portugal, finalmente as Associações e os seus clubes, têm vindo a tomar consciência desta evolução, e como tal, pouco a pouco vão implementado nas suas competições, esta visão na defesa do jogador e do seu crescimento sustentado e tranquilo, para se conseguir obter ainda melhores resultados no top da pirâmide do futebol.
Por exemplo na AFL , na próxima época desportiva e depois de aprovação por maioria qualificada dos clubes presentes , pela primeira vez na história associativa , teremos competições estruturadas conforme a hierarquização da fig.2 , por idades desde os 8 aos 16 anos .
Concluindo, é evidente para todos que o topo não pode funcionar bem, sem uma base sólida e coerente, mas querer implementar nessa base metodologias específicas do topo, não será de certeza o melhor método de trabalho para os “ jovens jogadores “.
interesante y alro articulo
saludos desde barcelona