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Lançamento do livro: “Educar o sonho”
26 Fevereiro, 2018 @ 21:00 - 23:00
GratuitoLivro: “Educar o sonho: ética e envolvimento parental na prática desportiva” que se realiza no dia 26 de fevereiro, em Viseu, no Auditório do IPDJ, pelas 21:00h.
Com prefácios de José Lima (Coordenador do Plano Nacional de Ética Desportiva) e de João Luís Esteves (Doutorado em desporto e ex-jogador profissional de futebol), o livro tem ainda proémios de Júlio Garganta (Centro de Investigação, Formação, Inovação e Intervenção em Desporto da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto), de Duarte Gomes (ex-árbitro internacional e atual comentador de arbitragem) e de Rui Miguel Tovar (jornalista e comentador do programa Grandiosa Enciclopédia do Ludopédio da RTP). Além disso, o livro tem a chancela da Chiado Editora. As ilustrações são de Miguel Rebelo e Paulo Medeiros.
Trata-se de uma seleção de artigos publicados em vários Órgãos de Comunicação Social e revistos para esta edição. Os temas da ética e do envolvimento parental na prática desportiva dos filhos são a base deste livro, que aborda ainda temas relacionados com o impacto do despovoamento do interior no desporto, a arbitragem, uma homenagem a João Manuel, profissional de futebol já falecido, entre outros. O livro contém igualmente um caderno pedagógico sobre a participação dos pais na prática desportiva.
Vítor Santos nasceu em Viseu, em 1967, tendo sido praticante desportivo em várias modalidades e treinador de futebol de formação nos Clubes Académico de Viseu e Viseu e Benfica. Na sua vida, concilia a prática desportiva com a escrita e propõe-nos neste livro várias reflexões que vão desde os comportamentos e os valores do desporto até à importância do desporto na sociedade. Atualmente, tem realizado comunicações no âmbito da ética desportiva no país e estrangeiro.
Em 2017 recebeu a Menção honrosa do Plano Nacional de Ética no Desporto 2017
O júri, constituído por Gentil Martins (Associação dos Atletas Olímpicos), Carlos Albuquerque (jornalista da RTP) e Murillo Lopes (secretário-geral do CNID), reconhecendo o seu “trabalho metódico e sistemático, com colaborações dispersas em vários órgãos de comunicação” da região onde reside, “sempre com o evidente objetivo de promover e divulgar os princípios e as regras da Ética no Desporto junto de atletas, encarregados de educação, docentes e dirigentes desportivos”.
Em 2016 recebeu Menção Honrosa do Prémio Imprensa Regional – Desporto com Ética, pelo trabalho: “A participação dos pais na prática desportiva dos filhos” publicado na Revista Anim´Arte atribuído pelo Plano Nacional de Ética Desportiva em parceira com o Clube Nacional de Imprensa Desportiva e foi o 1.º Classificado da 4.ª edição do Prémio Desporto “Ética para a Imprensa Regional” 2016 com o artigo “Falta de cultura desportiva”, publicado na imprensa regional de Viseu, atribuído pelo Plano Nacional de Ética Desportiva em parceira com o Clube Nacional de Imprensa Desportiva.
Foi membro do Conselho Municipal do Desporto de Viseu.
No seu prefácio, José Lima escreve «Preocupado com a situação atual do desporto de formação e crítico com o futebol profissional, Vítor Santos leva-nos para uma reflexão provocadora do triângulo do desporto de formação: o atleta, os pais e o clube/treinador» e «O autor, por outro lado, deixa um manifesto, de certa forma político, ao abordar a desertificação do interior e a falta de recursos como aspetos limitativos do desenvolvimento desportivo no interior».
Por sua vez, João Luís Esteves declara «Importa referir que o livro não se limita a tocar em aspetos menos positivos do comportamento de Pais e Treinadores, ele promove, concomitantemente, a profilaxia destes comportamentos acendendo luzes orientadoras para este difícil processo de formação através do Desporto», rematando com «Estamos, assim, perante uma obra de leitura obrigatória para todos os que intervêm, direta ou indiretamente, no processo de formação de futuros Homens através do Desporto». Júlio Garganta, no seu proémio, afirma «Crianças e jovens, quando chegam para que os ajudemos a ser melhores, trazem consigo sonhos. Esses sonhos correm o risco de se transformarem em deceções e frustrações, quando não são devidamente enquadrados ou, como diz o Vítor Santos neste livro, educados».